As bolsas de Nova York fecharam mistas nesta quinta-feira (25), sem que investidores se mostrassem convictos em realizar recompras firmes após o Nasdaq e o S&P terem registrado ontem os piores desempenhos desde 2022.
O S&P voltou na ceder, enquanto o Dow Jones teve leve alta. Pela manhã, os mercados reagiram com ganho de fôlego ao dado acima do esperado da economia americana, com inflação em desaceleração, o que amenizou as apreensões com indicadores fracos divulgados recentemente.
As ações da Tesla recuperaram uma fração da queda da véspera, enquanto as da Alphabet, controladora do Google, seguiram pressionadas. A Ford derreteu.
O Nasdaq terminou em baixa de 0,93%, em 17.181,72 pontos, após recuar mais de 3% ontem. O S&P 500 caiu 0,51%, encerrando o pregão aos 5.399,22 pontos. O Dow Jones subiu 0,20%, fechando em 39.935,07 pontos.
Enquanto isso, o índice VIX, que mede a volatilidade, hoje tinha alta de 3,27%, após o salto de 22% na sessão de ontem, perto do fechamento de Nova York.
Ações de semicondutores e grande parte dos ativos de empresas de tecnologia de grande capitalização estavam sobrecomprados no final de junho e na primeira quinzena de julho e o que estamos vendo é um desenrolar dessa espuma, disse o analista de mesa de negociação da Mizuho Securities, Jordan Klein, em uma nota.
Klein disse que ficará de fora das ações de tecnologia por ora. Suas “compras e participações favoritas” em ações de semicondutores incluem Nvidia, Broadcom e Taiwan Semiconductor Manufacturing. Na visão do analista, parece cedo para acreditar que as quedas devem ser interrompidas.
As ações da Ford fecharam em baixa de 18,4% após resultados da montadora, divulgados ontem, frustrarem as expectativas, engrossando uma sessão marcada também por decepção com o balanço da Stellantis, cujas ações caíram na Europa. A IBM avançou 4,33% após resultados publicados ontem à tarde.
A Tesla subiu 1,97% e a Alphabet perdeu 3,1% no fechamento.
Nos EUA, leitura oficial do PIB mostrou alta de 2,8% no segundo trimestre, acima da previsão. O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu 2,6% no segundo trimestre, desacelerando da alta de 3,4% no primeiro trimestre, com desaceleração também no núcleo.
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