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Por que os gatos ronronam? Conheça curiosidades sobre eles

Afinal, por que os gatos ronronam? Essa é uma forma de comunicação dos animais, um som característico que pode ter diferentes significados, normalmente positivos – mas também podem indicar situações de medo e dor.

Os gatos aprendem a ronronar com poucos dias de vida e, por trás do som, há mais do que imaginamos.

Esse ronronar é emitido durante a respiração, pela passagem de ar na laringe e próximo às cordas vocais, o que contribui para o som parecido com um ronco contínuo.

Saiba o que estimula a emissão do ronronar e conheça outras curiosidades sobre os comportamentos dos gatos.

Afinal, por que os gatos ronronam?

Veterinários sugerem que, quando os gatos começam a ronronar alguns dias após o nascimento, o som é uma maneira de dizer às mães que eles estão lá e estão bem.

Isso é o que diz uma revisão da Biblioteca do Congresso dos EUA, que também explica que o som é um mecanismo para estreitar os laços com as mães.

O ronronar, no entanto, continua quando eles entram na idade adulta. “Muitos sugerem que um gato ronrona por contentamento e prazer. Mas um gato também ronrona quando ferido e com dor”, explica o post.

Entenda por que os gatos ronronam, com situações específicas que incentivam a emissão do som.

Porque estão felizes

Porque os gatos ronronam perto do dono? / Imagem: Pexels/Cats Coming

Normalmente, o ronronar do gato está associado a sensações positivas e costuma ser um sinal amigável de que os animais estão felizes, relaxados, aconchegados e sentindo-se seguros.

É o que acontece quando o animal ronrona ao receber carinho ou quando seus tutores chegam em casa, por exemplo.

Para se acalmar

Um estudo na revista Scientific American investiga por que os gatos ronronam e mostra que os motivos também podem indicar sentimentos mais negativos.

Segundo a pesquisa, os gatos também ronronam quando estão “sob pressão” – como, por exemplo, durante uma visita ao veterinário.

O som é uma forma de se acalmarem diante de situações de estresse ou dor, assim como o cortisol – conhecido como “hormônio do estresse” – atua no organismo humano para regular as emoções em momentos de tensão.

Esse efeito calmante também pode trazer benefícios para os tutores, como mostra estudo publicado pelo Journal of Vascular and Interventional Neurology, que encontrou melhoria na saúde do coração.

A pesquisa identificou uma redução no risco de doenças cardiovasculares em participantes que eram tutores de gatos.

Para se recuperar

O ronronar, com uma vibração de baixa frequência, é um “mecanismo natural de cura”, sugere a pesquisadora Elizabeth Von Muggenthaler. Essa frequência está entre 25 e 150 Hertz.

“Vários pesquisadores mostraram que frequências sonoras nessa faixa podem melhorar a densidade óssea e promover a cicatrização”, explica a revista Scientific American.

A diferença entre esse som e os outros emitidos pelos gatos é que eles são produzidos durante todo o ciclo respiratório, ou seja, durante o processo de inspiração e expiração.

Para pedir algo

Os gatos também podem ronronar para pedir algo aos seus tutores. Como forma de comunicação, o som serve para avisar que estão com fome, frio ou com algum desconforto.

Em um teste, pesquisadores captaram o ronronar de animais em busca de comida e em outros momentos. As gravações foram reproduzidas para humanos, que interpretaram o ronronar “de solicitação” como mais urgentes.

De acordo com o estudo, a frequência do ronronar emitido para pedir algo é mais alta e lembra um miado.

Curiosidades sobre os gatos que você não sabia

Além de entender por que os gatos ronronam, existem outros comportamentos do pet que geram curiosidade, como o ato de “amassar pãozinho”, por exemplo.

Essa ação dos animais, que consiste no movimento de “afofar” superfícies com as patas, é considerada um sinal de relaxamento, segundo cientistas.

Confira outros fatos sobre os gatos.

A média de sono dos gatos é de 12 a 18 horas por dia

Mais da metade dos gatos dormem entre 12 e 18 horas por dia, de acordo com a Sleep Foundation.

Ao contrário dos humanos, eles não dormem a maior parte dessas horas durante um único período, mas sim de acordo com um padrão de sono chamado polifásico. Isso significa que dormem várias vezes ao dia, em períodos que duram entre 50 e 113 minutos.

Os gatos têm um ritmo circadiano, ou seja, uma espécie de relógio biológico interno que orienta seus horários de sono.

Curiosidades sobre os gatos
Curiosidades sobre os gatos / Imagem: Pixabay

No entanto, ao contrário do ciclo diurno dos humanos que são naturalmente dispostos a dormir à noite e ficar acordados durante o dia, os gatos têm um ciclo crepuscular com dois ciclos de atividade: um antes do nascer do sol e outro ao pôr do sol .

Dormir junto do tutor é bom para a saúde deles

Com todo o tempo que os gatos passam dormindo, esse fato pode ser especialmente importante para você: dormir na cama com os tutores ajuda os animais a se relacionar.

Ao fazer isso, “eles obtêm benefícios adicionais à saúde, incluindo o aumento de neurotransmissores benéficos como oxitocina e dopamina, os hormônios do bem-estar”, disse à CNN Dana Varble, diretora veterinária da Comunidade Veterinária da América do Norte.

Por isso é comum ouvir o gato ronronando nesses momentos de relaxamento, uma vez que os animais sentem-se seguros e confortáveis próximos aos tutores.

Entretanto, em alguns casos, pode lhe causar danos. De fato, os especialistas tradicionalmente dizem que esse hábito interfere na qualidade do sono, embora em situações específicas traga benefícios.

Os gatos só são considerados velhos quando têm 12 a 14 anos

Graças à nutrição aprimorada, vida em ambientes fechados e tratamentos aprimorados para gatos, um felino agora é considerado velho quando tem 12 a 14 anos, de acordo com a Escola de Medicina Veterinária da Universidade de Cornell.

Não é incomum que os veterinários vejam pacientes na faixa dos 20 anos. Segundo o Guinness World Records, a gata mais velha do mundo tem 27 anos.

Gatos velhos, diz a universidade, tendem a ser menos ativos e brincalhões e podem ter mudanças de peso, assim como dormir mais.

No entanto, alertam os especialistas, não se deve atribuir automaticamente esses tipos de mudanças físicas e comportamentais ao envelhecimento, porque alguns comportamentos dos gatos podem ser sinais de doenças.

Os gatos criam laços com as pessoas, mesmo que não demonstrem

A indiferença dos gatos, principalmente quando comparada aos cães, pode ser dolorosa. No entanto, ambos os animais de estimação respondem às pessoas com quem se relacionam de maneira semelhante e podem formar laços seguros ou inseguros com eles, de acordo com um estudo de 2019.

“Assim como os cães, os gatos mostram flexibilidade social em relação aos seus apegos aos humanos”, disse a autora do estudo, Kristyn Vitale, na época.

“A maioria dos gatos está firmemente ligada ao seu dono e os usa como fonte de segurança em um novo ambiente”. Essa sensação de segurança é também um dos motivos por que os gatos ronronam.

Eles entendem o nome deles, mas podem escolher ignorar quando são chamados

Os gatos podem distinguir seus nomes de outros sons aleatórios, de acordo com um estudo feito no Japão. Isso significa que seu gato simplesmente opta por não responder às suas chamadas.

Para fazer este estudo, os pesquisadores escolheram substantivos com aproximadamente a mesma sonoridade e comprimento que o nome do gato, e fizeram com que o dono do animal e um estranho gravassem essas palavras.

Os gatos entendem quando são chamados pelo nome?
Os gatos entendem quando são chamados pelo nome? / Imagem: Pexels/Francesco Ungaro

Eles tocaram o áudio para os gatos com intervalos de 15 segundos entre cada som. Independentemente de quem estivesse falando, a maioria dos animais reagia de alguma forma, balançando a cabeça ou levantando as orelhas quando seus nomes eram chamados.

Eles podem rastrear a sua “presença invisível” usando apenas as orelhas

Outro estudo do Japão descobriu que um gato parado pode rastrear a localização de seu dono usando pistas de áudio, especificamente sua voz.

Outros animais, como macacos-vervet e suricatos, também demonstram esse sentido. De acordo com o estudo, essa capacidade de criar imagens mentais com base em sons e outros estímulos indica um pensamento complexo.

Essa habilidade é especialmente importante para animais que precisam caçar presas com pouca visibilidade.

Existe uma ilha no Japão onde o número de gatos excede o de humanos

Na Ilha dos Gatos do Japão (Tashirojima) , os cães foram excluídos há muito tempo e os gatos superam os humanos.

Os pescadores locais cuidam muito bem deles e têm um altar para gatos onde deixam oferendas para garantir uma boa pescaria.

A estrutura mais proeminente da ilha, o Manga Building and Camp, é adornada com um par de orelhas pontudas, em homenagem aos amuletos da sorte da ilha.

Não é a única ilha de gatos no Japão. Ainoshima, em um local mais remoto, também tem uma infinidade de gatos felizes que costumam se reunir no porto para esperar os barcos de pesca ou balsas atracarem.

Algumas pessoas considera os gatos o “eixo ecológico do mal”

Se você é um amante de felinos, não vai gostar dessa dura realidade: os gatos da América matam entre 1,4 e 3,7 milhões de aves por ano e são responsáveis ​​por dezenas de extinções de mamíferos.

Existe uma organização conservacionista que os qualifica como “o eixo ecológico do mal”.

“Você os deixa em qualquer ambiente e eles são capazes de matar qualquer coisa menor que eles e até coisas um pouco maiores”, disse a jornalista Abigail Tucker.

“Eles são como uma máquina de comer carne”, completou Abigail, que também é autora do livro: “O leão na sala: como os gatos nos domesticaram e dominaram o mundo.”

Existem 5 tipos de donos de gatos

Uma pesquisa identificou cinco tipos de donos de gatos. Apesar de não ser um estudo sobre o comportamento dos pets em si, como aqueles que estudam por que os gatos ronronam, esse fato tem um impacto na vida dos felinos.

Segundo a análise, alguns donos abraçam as tendências mais selvagens de seus gatos e permitem que eles tenham espaço para passear do lado de fora.

Enquanto isso, outros preferem criar gatos domésticos, mantendo seus amigos peludos dentro de casa e sob supervisão, de acordo com o estudo da Universidade de Exeter, na Inglaterra.

Pesquisa identifica 5 tipos de donos de gatos
Pesquisa identifica 5 tipos de donos de gatos / Imagem: Pexels/Sam Lion

As cinco categorias definidas de tutores são:

  • protetores preocupados, com foco na segurança do gato;
  • defensores da liberdade, que colocam uma forte prioridade na independência do gato;
  • cuidadores conscientes, que sentem alguma responsabilidade na gestão dos hábitos de caça dos seus gatos;
  • guardiões adeptos da liberdade total, que acreditam que o acesso dos gatos ao mundo exterior é importante, mas não gostam de seus hábitos de caça;
  • proprietários de “deixe fazer”, que desconhecem em grande parte os problemas associados aos gatos que vagueiam ao ar livre e caçam.

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