A entrega de 420 viaturas blindadas com metralhadora giratória, compradas pelo Exército brasileiro, deve ocorrer a partir de 2026.
O contrato foi assinado com a fabricante no início de julho, como parte de um plano para reequipar as Forças Armadas.
O valor estimado da compra é de R$ 1,4 bilhão. Além dos veículos, o acordo inclui o serviço de integração do sistema de armas automatizado.
Ao todo estão previstos R$ 52,8 bilhões em investimentos, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Como são os veículos?
Atualmente, a força terrestre brasileira tem 32 unidades desse tipo em serviço.
A nova série deve vir com atualizações como maior capacidade de carga e mais conforto aos ocupantes. Cada uma irá custar aproximadamente R$ 3,3 milhões.
O modelo que será entregue ao Exército é o Guaicurus LMV-BR02 (Light Multirole Vehicle – Veículo Multitarefa Leve), com capacidade para cinco passageiros, incluindo o motorista.
O peso é de 8,1 toneladas. Cada veículo tem 4,8 metros de comprimento por 2,2 metros de largura e é capaz de operar na velocidade entre 90km/h e 140km/h.
O motor possui 220 cavalos de potência. O câmbio é automático de oito marchas e há tração 4×4.
O contrato foi assinado com a a IDV, marca de produtos militares do grupo Iveco, que tem origem italiana. As unidades terão fabricação nacional e serão produzidas pela fábrica da companhia em Sete Lagoas (MG).
Capacidade bélica
As viaturas compradas pelo Exército brasileiro suportam tiros de calibre 7,62 milímetros.
O equipamento, que também pode ser controlado remotamente, é composto por um módulo com sensores ótico e térmico, além de uma estação de metralhadora giratória.
O sistema permite que o atirador realize a detecção de alvos a longas distâncias e em condições de baixa visibilidade.
Os disparos podem ser realizados de maneira seletiva e controlada durante o deslocamento da viatura, sem necessidade de sair do veículo.
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