Os preços das vendas de imóveis residenciai tiveram uma alta de 0,76% em julho deste ano, atingindo a maior variação mensal desde 2014, indicou o Índice FipeZAP de Venda Residencial.
No mesmo período, o Índice Geral de Preços — Mercado (IGP-M), também conhecido como “inflação do aluguel”, desacelerou para 0,61%.
A pesquisa acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 56 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na Internet. Em junho, o avanço havia sido de 0,61%.
A alta foi puxada pelos preços de imóveis com um dormitório, no valor médio de R$ 10,740/m². Foram 52 cidades que apresentaram alta nos preços residenciais do total monitorado, desembolsando em média R$ 9,082/m² para adquirir um imóvel.
A lista é encabeçada por Salvador, com avanço de 2,44%, seguido de um aumento de 1,76% em São Luís, e de 1,43% em Curitiba.
A cidade mais cara para se comprar uma casa ou um apartamento é Balneário Camboriú (SC), pelo preço médio de R$ 13,379/m², além de Itapema (SC) e Itajaí (SC), no valor de R$ 3,166/m² e R$ 11,438/m², respectivamente.
No acumulado em 2024 até julho, o Índice FipeZAP registrou uma valorização de 4,34%, resultado que se manteve acima da variação acumulada dos preços da economia, segundo a pesquisa.
Já no acumulado dos 12 meses atingiu 6,53%, acompanhado por aumento em todas as 56 cidades que integram o cálculo, enquanto o acumulado do IPCA, considerando o IPCA-15 no último mês, foi de 4,42%.
*Sob supervisão de Gabriel Bosa
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