Time do Fábio Carille chega a dez partidas invictas e tem em Guilherme, o seu principal goleador no torneio: sete gols
Com dois gols de Guilherme e um de Wesley Patati, o Santos encerrou a sequência de dois empates consecutivos na Série B do Campeonato Brasileiro, derrotou o Paysandu por 3 a 0, no estádio Mangueirão, em Belém, nesta sexta-feira (9), e continua como líder isolado da competição nacional. O resultado positivo leva a equipe do técnico Fábio Carille aos 37 pontos e dá tranquilidade para seguir o trabalho na luta pela volta à elite. O time chega a dez partidas invictas e tem em Guilherme, o seu principal goleador no torneio: sete gols. Tranquilidade de um lado, preocupação do outro. O Paysandu completou o seu quarto confronto sem vitória na competição e permanece com 24 pontos na tabela de classificação da Série B se aproximando perigosamente da zona de rebaixamento. O Santos volta a campo no meio de semana pelo torneio nacional e, na quarta-feira, pela 21ª rodada, enfrenta o Guarani no estádio Brinco de Ouro da Princesa.
No dia seguinte, o Paysandu viaja até Santa Catarina para desafiar o Avaí na Ressacada. No jogo o Paysandu tomou a iniciativa do ataque assim que a bola rolou e, com dez minutos criou duas boas chances de gol. Na primeira, João Vieira arriscou um arremate de meia distância, a bola desviou na zaga, e obrigou Gabriel Brazão a fazer difícil defesa. Logo depois, em cobrança de escanteio pelo lado esquerdo, Cazares quase fez um gol olímpico. Apesar do começo promissor do Paysandu, o técnico Hélio dos Anjos acabou sendo obrigado a duas substituições forçadas com menos de 15 minutos.
Com pouco tempo de partida, Paulinho Boia sentiu uma lesão no tornozelo e saiu para a entrada de Jean Dias Ele entrou, sentiu uma lesão muscular, e deu lugar a Esli Garcia. O Santos chegou a assustar os anfitriões com Diego Pituca, mas quem seguiu ditando o ritmo foi o Paysandu. Sob o incentivo da torcida, a equipe da casa distribuiu bem o jogo e teve em Cazares o principal articulador. A pressão proporcionada pelos donos da casa gerou espaços no seu campo de defesa. E foi com a participação dos laterais Rodrigo Ferreira, pela direita, e Escobar, na esquerda, que a equipe paulista começou a apostar no jogo ofensivo. Bem na partida, o time paulista administrou o ritmo e, numa jogada de bola na área, estufou a rede do Paysandu. Substituto de JP Chermont em Belém, Rodrigo Ferreira foi à frente e fez um cruzamento na medida para Guilherme.
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O camisa 11 subiu com estilo e cabeceou no canto para fazer 1 a 0 aos 38 minutos da etapa inicial. O segundo tempo iniciou com o Paysandu tentando descontar a diferença e o Santos apostando nos contra-ataques. Otero assumiu a função de organizar a equipe e quase ampliou na bola parada. Em cobrança de falta da direita, ele percebeu o goleiro mal colocado e chutou direto. Diogo Silva espalmou e a bola bateu na trave assustando a torcida. Carille voltou com uma mudança que deu outra postura ao time no intervalo. Hayner entrou no lugar de Rodrigo Ferreira, pendurado com um amarelo, e virou a válvula de escape do time pela direita Bem no apoio, ele deu trabalho à defesa paraense com jogadas de linha fundo e dois bons cruzamentos para Guilherme e Júlio Furch.
O recuo excessivo, porém, foi uma estratégia perigosa por parte do elenco santista. Com a necessidade do empate, o Paysandu se lançou ao campo de ataque e apostou nos cruzamentos para buscar a igualdade. Um lance isolado, no entanto, complicou a equipe de Belém. Netinho, que tinha acabado de entrar, acertou uma cotovelada em Guilherme e recebeu amarelo. O VAR pediu revisão do lance e o juiz expulsou o atleta do Paysandu. Mesmo com um homem a mais, o final do jogo foi de intensa pressão. Na melhor chance do time paraense. Alex evitou gol certo em cima da linha ao cortar uma conclusão de Robinho. O golpe de misericórdia veio em forma de bola na rede. Wesley Patati, que entrou no segundo tempo, entrou na área com liberdade e chutou no canto para fazer 2 a 0. No último ato do confronto, Guilherme, de falta, fechou o jogo fazendo 3 a 0.
Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações do Estadão Conteúdo