Com um formato de quase três horas, cerimônia terá início às 15h30 neste domingo, e incluirá discursos e a passagem simbólica do bastão para Los Angeles
Paris passará o bastão a Los Angeles como sede olímpica e paralímpica com uma cerimônia de encerramento com grandes nomes da música eletrônica francesa no Stade de France no domingo (8). Com um formato de quase três horas, a cerimônia terá início às 20h30 locais (15h30 em Brasília) e incluirá discursos e a passagem simbólica do bastão para Los Angeles, sede da edição de 2028. O Stade de France, em Saint-Denis (periferia a norte de Paris), se transformará em uma grande pista de dança ao ritmo da música eletrônica com o tema “Paris é uma festa”, mas ainda sem a divulgação da programação completa, que incluirá uma “surpresa’.
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De Jean-Michel Jarre a Ofenbach
Ao todo, 24 DJs de diferentes gerações e subgêneros da cena francesa foram anunciados, incluindo Kavinsky (que esteve presente na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos), Pedro Winter (conhecido como Busy P, ex-empresário do Daft Punk) ou os hitmakers Martin Solveig (“All Stars”, “Hello”), The Avener (“Fade out Lines”), Cassius, Etienne de Crecy. A nova geração será representada pelo duo Ofenbach ou pelas melodias tropicais de Polo & Pan, bem como as figuras emergentes do eletro-techno Irene Dresel e do house Chloé Caillet. “Esta é uma grande família. Nos encontramos nos clubes e nos festivais. Agora temos a oportunidade de poder tocar para milhões de pessoas de todo o mundo”, comemora Valentin Brunel, conhecido como Kungs. Expoente do ‘French Touch’, o lendário Jean-Michel Jarre (76 anos), também estará presente.
“Não estou fazendo um show dentro de um show. A ideia é passar o bastão para os melhores artistas e DJs franceses da música eletrônica, para a geração mais jovem”, disse Jarre no final de agosto em entrevista à AFP. Junto com Victor Le Masne, diretor musical das cerimônias olímpicas e paralímpicas, o produtor e diretor artístico Romain Pissenem, especialista em música eletrônica, está por trás da concepção do espetáculo. “A ideia é fazer uma espécie de pingue-pongue, com um jogando e mandando a bola para outro. Uma bela progressão musical. É um show e uma festa”, explicou Pissenem à AFP. Será “um momento festivo com todos unidos”, conclui Jarre.
Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações da AFP