Atual presidente está no cargo desde 2017 e tenta se eleger para um terceiro mandato seguido, o que é proibido pela Lei Pelé
A eleição para a presidência do Comitê Olímpico do Brasil (COB) está marcada para o dia 3 de outubro, e Paulo Wanderley Teixeira busca a reeleição. No entanto, essa tentativa gerou um clima de insatisfação entre os atletas, que argumentam em nota que ele não deveria concorrer novamente, uma vez que já foi reeleito anteriormente, conforme as normas da entidade. Uma comissão de esportistas manifestou sua preocupação com a candidatura de Wanderley, afirmando que um terceiro mandato seria um retrocesso para o esporte nacional. Eles alegam que essa ação fere o Artigo 18-A da Lei Pelé, que estabelece limites para os mandatos, e que a continuidade de Wanderley no cargo comprometeria a governança do COB. Wanderley assumiu a presidência do COB em 2017 e foi reeleito para um segundo mandato que se estende até o final de 2024.
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Os atletas ressaltam que a busca por um terceiro mandato ignora as legislações vigentes e pode prejudicar a estrutura do esporte olímpico no Brasil. Além disso, a comissão de atletas expressou preocupações sobre a segurança de recursos públicos e de loterias, que são fundamentais para a operação do COB e de várias confederações esportivas. Eles temem que a possível violação das regras por parte de Wanderley possa colocar esses recursos em risco. Os atletas exigem uma posição oficial do Ministério do Esporte sobre a situação e afirmam que permanecerão atentos a futuras candidaturas que não estejam em conformidade com as exigências legais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller