A atriz Connie Nielsen (“Gladiador”), 59, que interpretou Hipólita em “Mulher-Maravilha“, decidiu criticar a decisão dos executivos da DC de cancelar o terceiro filme da franquia estrelada por Gal Gadot no papel-título. Segundo ela, essa decisão foi “uma loucura”.
“Eu acho isso uma loucura. Quero dizer, sinceramente, não entendo”, disse Nielsen. “[Mulher-Maravilha] arrecadou 800 milhões de dólares apenas nas bilheteiras e tem uma base de fãs enorme e apaixonada. Esses são filmes espetaculares, e não há nenhuma razão que eu consiga compreender para não investir neles.”
Ela continuou: “Se eu fosse uma pessoa de negócios, diria que é dinheiro na mesa. Está bem ali. Além disso, sempre que fizemos, [os filmes tiveram] orçamentos muito menores do que qualquer outro orçamento da DC.”
“É uma pena,” lamenta Nielsen. “Eu realmente espero que eles mudem de ideia e percebam que isso é loucura. Isso é um bilhão de dólares que está à mesa. Não reivindicar esses fãs e fazê-los felizes é algo que eu realmente não entendo.”
Quando James Gunn e Peter Safran assumiram, em 2022, a presidência da DC Studios, havia expectativas de que alguns personagens do Universo Estendido DC (o DCEU) poderiam ser preservados após o reboot, entre eles a Mulher-Maravilha, vivida por Gal Gadot.
Contudo, em dezembro de 2022, foi informado que um terceiro filme da franquia não avançaria, mesmo com seu desenvolvimento já iniciado.
Essa decisão veio após Patty Jenkins, diretora dos filmes anteriores, apresentar um roteiro tratamento que não se encaixava nos novos planos de Gunn e Safran, que incluíam uma série prequel sobre as Amazonas, chamada “Paradise Lost”.
Lançado em 2017, o primeiro filme “Mulher-Maravilha” arrecadou mais de US$ 824 milhões (cerca de R$ 4,6 bilhões, considerando a cotação atual). Já a sequência, “Mulher-Maravilha 1984”, lançada durante a pandemia, registrou prejuízo. Com um orçamento de US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1,1 bilhão), o longa conseguiu arrecadar apenas US$ 169,6 milhões (cerca de R$ 952 milhões).
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