Letícia Colin e Fábio Assunção são cúmplices de farsa em “Garota do Momento”

Em “Garota do Momento”, nova novela da TV Globo no horário das 18h, Letícia Colin, 34, e Fábio Assunção, 53, retomarão a parceria em cena interpretando os amantes e cúmplices, Zélia e Juliano Alencar.

O trabalho vem após os artistas contracenarem como pai e filha na série “Onde Está Meu Coração” (2018), e padrasto e enteada na trama de “Todas as Flores” (2022), ambas disponibilizadas pelo Globoplay.

Durante coletiva de imprensa, acompanhada pela CNN, Letícia celebrou mais um trabalho e aproveitou para elogiar o colega de profissão. “Nós temos uma história de longa data mesmo”, começou ela.

“Eu me sinto muito bem acompanhada para ser odiada pela população”, brincou em referência a sua personagem, uma mulher glamourosa que, ainda no início do folhetim, deixa de ser secretária, e passa a fazer parte da alta sociedade carioca.

A mudança se dá após Zélia topar um acordo com a poderosa vilã Maristela (Lilia Cabral), mãe de Juliano – herdeiro da Perfumaria Carioca, uma das maiores fábricas de sabonetes do país no final dos 1950,

“Mas, eu queria deixar registrado que o Fábio segue cada vez mais lindo e melhor ator. Ele já foi meu pai, ele já foi meu padrasto e, agora, nós teremos fortes emoções juntos de uma maneira um pouco mais íntima”, adiantou Colin.

Assunção também enalteceu o trabalho de Letícia. “Essa parceria é uma coisa maravilhosa. Admiro muito ela como atriz, e amo como pessoa. A gente bate uma bola maravilhosa”, garantiu.

“E a história que vou viver com ela é uma história divertida também. Acho que a Natália [Grimberg] e a Alessandra [Poggi] vêm com uma trama muito bem redada, e eu sinto que a gente também tem uma leveza no trabalho, de não pesar muito a mão. [O Juliano] não é aquele vilão da maldade. Eles também vítimas da própria condição de uma elite privilegiada e com pouca consciência de onde está”, entrega.

Ainda sobre o enredo, que aborda diferentes contextos da época, Fábio conta que “coisas que hoje são impensáveis, na década de 1950 tinha uma naturalização.

“As coisas eram assim e é importante retratar para gente poder ver o quanto a sociedade avançou, apesar de ainda esbarrarmos nos mesmos problemas como o racismo e o machismo. Hoje, temos uma sociedade completamente diferente do que era”, pontua.

“Na novela, a gente está falando de uma época em que a etiqueta social contava muito. Mas, eu quero dizer que tem uma beleza em tudo que tá sendo construindo, há uma beleza que não deixa a gente ir para um lugar tão sombrio”, conclui.

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