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“Umbigo triste“? Entenda fenômeno de excesso de pele abdominal

Recentemente, a influenciadora Maya Massafera, 44, usou as redes sociais para atualizar o seu quadro clínico após se submeter a um procedimento cirúrgico para corrigir a flacidez na região abdominal.

O fenômeno, também conhecido como correção do “umbigo triste”, acontece quando o paciente perde muito peso, gerando um excesso de pele na região. No caso da famosa, foram 35kg eliminados durante sua transição de gênero.

Em conversa com a CNN, o cirurgião plástico Paulo Henrique, explica que o diagnóstico é frequentemente encontrado em pacientes, gerando desconforto na maioria deles.

“A condição é caracterizada pelo excesso de pele na parte superior do abdome, que acaba se apoiando no ponto fixo caracterizado pela cicatriz umbilical, gerando seu fechamento parcial e, em alguns casos, até total”.

As causas, segundo o profissional, surgem a partir do efeito sanfona, ou seja, distensão e retração da pele, seja por gravidez ou oscilação de peso. “Esse é o principal causador da flacidez acima do umbigo. Além disso, o afastamento da musculatura abdominal (diástase), hérnias e baixa elasticidade da pele podem contribuir negativamente para estética da área”, acrescenta.

Os tratamentos disponíveis para tratar o “umbigo triste”

Paulo também conta que, historicamente, o tratamento da flacidez no abdome para estes casos, é realizado por meio da retirada de pele, seja da camada superior (abdominoplastia reversa), ou abdome inferior (miniabdominoplastia).

“As duas técnicas foram e continuam adequadas para muitos casos. O que podemos oferecer hoje, é uma alternativa para evitar cicatrizes extensas abaixo das mamas e em topografia da calcinha do biquíni”, diz.

“Os pacientes que apresentam flacidez leve à moderada, podem, mediante pequenas incisões, receber tratamento por meio de tecnologias que geram retração e melhora da qualidade da pele, o que se reflete no umbigo triste”, comenta.

“Já na presença de diástase ou hérnias, a associação de uma abordagem endoscópica permite a correção destas condições de maneira muito efetiva e minimamente invasiva”, acrescenta.

Ainda, conforme ele explica, na abordagem da flacidez com tecnologias de retração de pele não há recomendação de repouso. “Isso facilita muito a adesão do paciente ao tratamento e amplia a procura por melhora no consultório. Os pacientes são submetidos às tecnologias em ambiente hospitalar, com assistência de um anestesista para que tudo transcorra sem nenhum desconforto e retornam para casa no mesmo dia”, afirma.

“No dia seguinte, todas as atividades de trabalho e exercícios físicos podem ser retomados. Embora o período de cicatrização seja muito curto, a retração de pele continua acontecendo por seis meses. Por isso, a manutenção de uma postura mais ereta é fundamental para resultados otimizados”, adiciona.

As formas naturais para melhorar a flacidez abdominal

O principal ponto de alerta quando para prevenir a flacidez, é o cuidado com a pele. “Evite ao máximo oscilações de peso. Isso ajuda na manutenção da estabilidade da região acima do umbigo. Uma musculatura abdominal bem trabalhada é menos propensa à diastase pós gestacional, o que também pode ser um grande aliado na prevenção de um umbigo triste”, garante.

“Uma postura adequada também mantém um posicionamento otimizado da pele, evitando dobras horizontais que se instalam ao longo dos anos prejudicando a estética”, finaliza.

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