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Carteira de FIIs: confira os fundos mais recomendados para investir em novembro

Os fundos imobiliários (FIIs) XP Malls (XPML11) e BTG Pactual Logística Fundo de Investimento (BTLG11) foram os mais indicados de novembro, de acordo com levantamento realizado pela CNN com instituições financeiras.  

BTG, Santander, XP e EQI incorporaram os fundos de tijolo em suas carteiras para o mês, visando superar o desempenho do Ifix, principal índice dos fundos imobiliários listados na bolsa de valores.

Em outubro, o Ifix apresentou performance negativa de 3,06%. Além disso, no período, os fundos de papel registraram uma queda média de 3,04%, enquanto os de tijolos apresentaram baixa média de 2,89%. 

Outras avaliações consideradas para o levantamento foram da Empiricus e Genial Investimentos. 

Os cinco FIIs mais recomendados em novembro foram: 

  • XPML11: 5 indicações 
  • BTLG11: 5 indicações 
  • KNSC11: 4 indicações 
  • RBRR11: 4 indicações 
  • ALZR11: 3 indicações 

Em relatório, o Santander destaca o FII BTLG11 como preferida do segmento logístico em razão da conclusão da aquisição de 13 imóveis em São Paulo, passando para 35 galpões logísticos. 

Já a escolha do banco pelo FII XPML11, no setor de shoppings, se dá pela captação de recursos, de R$ 2,8 bilhões acumulado no ano.  

Desempenho

Na avaliação da EQI, os FIIs de tijolo apresentam uma melhora do desempenho operacional em todos os setores, tendo os indicadores de ocupação, receita de locação e boas oportunidades em reciclagem do portfólio, contribuindo para aumento do lucro líquido. 

No entanto, a head de análise da EQI, Carolina Borges, destaca que esse aumento não foi suficiente para manter o valor de mercado das cotas, ou elevar, devido à abertura das taxas de juros em meio ao agravamento das expectativas com a política fiscal do governo federal. 

A especialista explica que, embora as projeções indiquem que o orçamento do será cumprido no limite inferior da faixa de tolerância da meta, o aumento dos gastos extraordinários gera preocupações quanto à trajetória da dívida pública brasileira, afetando especialmente as taxas de juros de longo prazo. 

“Diante do cenário macroeconômico atual, mantemos uma visão cautelosa para alocação da carteira, considerando os impactos de um ambiente de alta aversão ao risco para a precificação dos ativos imobiliários”, afirma.  

Olhando para o futuro, Borges avalia que a expectativa é de que a carteira de FIIs continue se beneficiando da diversificação entre ativos indexados ao IPCA e ao CDI, ajustando-se de acordo a evolução do cenário e o movimento das taxas longas. 

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