À CNN, o porta-voz do Exército de Israel, Rafael Rozenszajn, rebateu as declarações, feitas na última segunda-feira (2), pelo chanceler brasileiro sobre a situação na Faixa de Gaza.
O ministro de Relações Exteriores afirmou em uma conferência das Organizações da Nações Unidas (ONU) que “a situação humanitária em Gaza é a pior calamidade, semelhante a genocídio”.
“Um exemplo de genocídio foi o ataque do Hamas a Israel. A guerra de Israel nunca foi contra o povo de Gaza. Diante de um ataque com mais de 12 mil foguetes, Israel continua apoiando a população civil em Gaza”, afirmou o porta-voz do Exército de Israel à CNN.
Rozenszajn afirmou que Israel continua enviando alertas à população na Faixa de Gaza, além de ajuda humanitária.
“Mais de 57 mil caminhões transportando mais 1 milhão de tonelada de ajuda humanitária já entraram em Gaza. Nós apoiamos o estabelecimento de três hospitais de campanha na região. Nós mantemos três tubulações de água de Israel para Gaza. Ainda reinstalamos algumas tubulações que foram danificadas pelo Hamas. Nesse período, já fornecemos mais de 27 milhões de litros de combustível para serviços essenciais. Ajudamos 12 padarias que produzem 13 milhões de pães diariamente.”
O porta-voz voltou a falar que o Hamas utiliza civis como escudo.
“Nós avisamos os civis para evacuar as zonas perigosas, antes dos ataques. Fizemos 150 mil ligações e lançamos mais de 10 milhões de panfletos implorando a evacuação de civis. Nesse contexto de guerra, os terroristas utilizam civis como escudo humano e contradizem as acusações de genocídio. Se existe genocídio, nesse conflito, ele foi cometido pelos terroristas do Hamas”, complementou.