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Agente diz como Bruno Henrique reagiu à investigação sobre esquema de apostas

Presente no Estádio Independência, em Belo Horizonte, para acompanhar a partida entre Cruzeiro e Flamengo pelo Brasileirão, o empresário Denis Ricardo falou com a Itatiaia sobre a situação do atacante Bruno Henrique, seu cliente, que foi alvo de operação da Polícia Federal nesta semana, a qual investiga o envolvimento do atleta manipulação de resultados para ganho em apostas esportivas.

O agente reforçou que Bruno Henrique está ‘tranquilo” quanto à situação.

“É uma situação que está sendo muito bem conduzida pelo nosso jurídico. Estamos tranquilos. Sabemos da idoneidade do cliente, da situação dos fatos. Esperamos nos pronunciar de forma oficial no momento certo. (O Bruno Henrique )Está tranquilo”, afirmou Denis Ricardo à Itatiaia.

A investigação veio a público na segunda (4), em momento decisivo da temporada, entre os jogos do Flamengo com o Atlético-MG pela decisão da Copa do Brasil.

Apesar disso, Bruno Henrique pediu para seguir a programação normal junto ao elenco e está escalado como titular para enfrentar o Cruzeiro.

“Graças a Deus. Está conseguindo performar há muitos anos em uma equipe que é referência, como o Flamengo, a gente espera que ele consiga mais êxito como já conseguiu até agora”, afirmou o agente.

Detalhes da investigação

Às vésperas da final da Copa do Brasil, a operação da Polícia Federal (PF), conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (Gaeco-MPDFT), tem o apoio do Gaeco do Rio de Janeiro e também de Minas Gerais.

Ao todo, na manhã desta terça-feira (5), são cumpridos 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, em Vespasiano, em Lagoa Santa e em Ribeirão das Neves. A operação é chamada de Spot-Fixing, uma expressão inglesa que faz alusão à manipulação de uma situação específica de um jogo.

Os mandados são efetivados na casa de todos os investigados, incluindo a casa do atleta, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O Gaeco e a PF também realizam a operação na sede das empresas DR3 – CONSULTORIA ESPORTIVA LTDA e da BH27 OFICIAL LTDA, em Lagoa Santa, e no quarto de Bruno Henrique no Ninho do Urubu, CT do Flamengo.

Bruno Henrique, atacante do Flamengo • Wagner Meier / Getty Images

Além do atacante do Flamengo, também são alvos da operação: Wander Nunes Pinto Junior, irmão de Bruno Henrique; Ludymilla Araujo Lima, cunhada dele; Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador; o casal Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Rafaela Cristina; e Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Douglas Ribeiro Pina Barcelos e Max Evangelista Amorim, todos residentes da capital mineira.

Após Bruno Henrique ser alvo de de uma operação da Polícia Federal (PF) por uma suposta expulsão intencional, por suspeita de manipulação de resultados para ganho em apostas esportivas, o Flamengo posicionou-se sobre o caso na manhã desta terça (5). O clube, que afirmou não ter acesso aos autos do inquérito, está prestando suporte ao atleta.

 

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