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Américo Martins: Existe um histórico do uso da violência na política americana

O ex-presidente americano Donald Trump foi alvo de uma tentativa de assassinato enquanto jogava golfe no domingo (15), conforme informado pelo FBI. Este incidente marca a segunda ameaça à vida do político em menos de dois meses, levantando sérias preocupações sobre a segurança dos candidatos na corrida presidencial de 2024.

Américo Martins, analista sênior de assuntos internacionais, ressalta que existe um longo histórico de violência na política americana. “Quatro presidentes norte-americanos já foram assassinados durante os respectivos mandatos”, afirma Martins, citando casos emblemáticos como o de Abraham Lincoln em 1865 e John F. Kennedy em 1963.

Polarização extrema e acesso a armas

O analista destaca que a atual conjuntura política nos Estados Unidos é marcada por uma polarização sem precedentes. “Os dois lados mal se falando”, observa Martins, lembrando que até um simples cumprimento entre Kamala Harris e Donald Trump recentemente foi notícia, por não ocorrer há oito anos.

Além disso, o fácil acesso às armas no país é apontado como um fator agravante. “Você junta tudo isso e, infelizmente, tem esse resultado”, lamenta o especialista, referindo-se aos dois atentados recentes contra Trump.

Impacto nas eleições de 2024

A menos de 50 dias das eleições presidenciais, marcadas para 5 de novembro, esses incidentes devem ter um impacto significativo na campanha. Martins prevê que Trump certamente explorará politicamente essas tentativas de assassinato, enquanto os democratas terão que encontrar uma forma de se posicionar sobre o assunto.

“Na maior democracia do mundo, apesar de todo esse histórico que eu disse, em pleno século XXI, 2024, nós temos em dois meses duas tentativas de assassinato contra um dos candidatos”, ressalta o analista, enfatizando a gravidade da situação para o processo democrático americano.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

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