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Atlético-MG cobra punição a gestos racistas de torcedores do San Lorenzo na Libertadores

Antes do fim do primeiro tempo, torcida argentina imitou um macaco em direção à área da arquibancada rival

Foto: Pedro Souza / AtléticoO novo episódio de racismo no futebol sul-americano aconteceu no estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires

A direção do Atlético-MG condenou os atos racistas cometidos por torcedores do San Lorenzo durante a partida entre os dois times, na noite de terça-feira, pela Copa Libertadores, e cobrou punições aos envolvidos. “Enquanto não houver punições severas, iremos conviver com esse tipo de situação cruel e desumana”, afirmou o clube mineiro, nesta quarta-feira (14). O novo episódio de racismo no futebol sul-americano aconteceu no estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires. Antes do fim do primeiro tempo, torcedores da equipe argentina fizeram gestos imitando macaco em direção à área da arquibancada onde estavam a torcida atleticana. Até mesmo uma criança foi flagrada em vídeos repetindo os gestos feitos por adultos. “A luta contra o racismo é permanente e o Galo não pode se calar diante dos diversos e lamentáveis episódios racistas registrados novamente na noite de ontem, na torcida do San Lorenzo, na Argentina, mais uma vez em partida válida pela Copa Conmebol Libertadores” disse o clube, que cobrou sanções. “Enquanto não houver punições severas, iremos conviver com esse tipo de situação cruel e desumana.”

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Trata-se da segunda vez nesta edição da Libertadores que torcedores do San Lorenzo são flagrados em atos racistas. Na ocasião, o alvo era a torcida do Palmeiras, que enfrentou o time argentino na fase de grupos. No caso do Atlético, os torcedores brasileiros foram atacados com ofensas racistas na partida contra o Peñarol na fase de grupos na Arena MRV, em Belo Horizonte. Responsável pela gestão do futebol sul-americano e pela organização da Libertadores, a Confederação Sul-Americana de Futebol, a Conmebol, ainda não se manifestou sobre as ofensas discriminatórias à torcida do Atlético-MG.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Luisa Cardoso

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