A Blackstone concordou em comprar a operadora de data center AirTrunk por US$ 16,1 bilhões (R$ 90,78 bilhões), consolidando seu maior investimento na região Ásia-Pacífico, buscando capitalizar o boom em inteligência artificial e computação em nuvem.
O acordo adiciona os centros da AirTrunk na Austrália, Japão, Hong Kong, Cingapura e Malásia ao portfólio existente da Blackstone, contendo US$ 55 bilhões (R$ 310,15 bilhões) em data centers e mais US$ 70 bilhões (R$ 394,7 bilhões) em desenvolvimento prospectivo.
A Blackstone quer se tornar líder em possuir e desenvolver infraestrutura que possa suportar IA. Ela espera que cerca de US$ 2 trilhões (R$ 11,27 trilhões) sejam gastos na construção de novos data centers em todo o mundo nos próximos cinco anos, metade deles fora dos EUA.
A Blackstone investiu US$ 33,7 bilhões (R$ 190 bilhões) no trimestre de junho, grande parte dos quais foi focada em infraestrutura de computação.
Em 2023, a Blackstone se tornou a primeira entre seus pares a atingir US$ 1 trilhão (R$ 5,63 trilhões) em ativos sob gestão.
A empresa de Nova York, que, em 2018, estabeleceu o objetivo de superar essa marca até 2026, chegou ao valor três anos antes graças a um esforço concentrado em estratégias de menor risco e menor retorno, como seguros, infraestrutura, crédito e certos tipos de imóveis.