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Como funciona uma cidade de moto? Evento em Brasília reúne 800 mil amantes de rock e duas rodas

Como funciona uma cidade de moto? Por todo lugar, todo dia e o dia todo há um ronco de motor e o som de guitarras tocando. A cada “rua” é possível encontrar um triciclo, uma moto customizada, uma clássica ou um colete de um motoclube.

Capital Moto Week – Crédito: Mauro Balhessa/IstoÉ

Este é o Capital Moto Week, festival de rock e moto, que começou no dia 18 de julho e termina neste sábado, 27. A organização o coloca como o maior evento desse formato da América Latina e o terceiro maior do mundo. O complexo da cidade possui 320 mil m².

Capital Moto Week – Crédito: Mauro Balhessa/IstoÉ

Não à toa passam por lá mais de 800 mil pessoas pelo Parque Granja do Torto, em Brasília, ao longo dos dez dias. Só de motoclubes são 1.800, além de 350 mil motos.

Anualmente, 150 mil pessoas de outros estados e países vão a Brasília para o CMW, movimentando R$ 62 milhões na economia do Distrito Federal fora dos muros do festival.

Capital Moto Week – Crédito: Mauro Balhessa/IstoÉ

Por lá, cerca de 20 mil pessoas “moram no local”, seja em camping ou em motorhomes. Há também os motoclubes, que ficam em galpões, onde as pessoas curtem um som, churrasco…

Capital Moto Week – Crédito: Mauro Balhessa/IstoÉ

O que tem?

Nas praças de alimentação, espalhadas pelo espaço, são comercializados: hambúrguer, cachorro quente, crepe, açaí, frango frito, entre outros.

Capital Moto Week – Crédito: Mauro Balhessa/IstoÉ

Se o assunto é rock, ao longo do evento são 110 shows, espalhados pelo palco principal ou pelos demais locais da cidade.

Os destaques deste ano foram Raimundos, CPM 22, Humberto Gessinger, Sepultura, Detonautas, Call The Police e Blitz com Fernanda Abreu.

A lista de entretenimento inclui ainda as lojas de montadoras de motos, tirolesa, roda gigante, cinema a céu aberto.

“Muito mais que um festival de motos e rock, o Capital Moto Week se tornou um espaço de experiências, aberto a todas as pessoas e famílias, com atividades culturais, sustentáveis e inclusivas”, afirma Pedro Franco, CEO do CMW.

Pedro Franco, CEO do CMW – Crédito: Divulgação/CMW

O festival recebeu um investimento de R$ 20 milhões, um incremento de 20% em relação à edição comemorativa de 2023.

“Esse aumento é impulsionado, principalmente, pelos patrocinadores, que chegam a investir 200% a mais neste ano. Aprimoramos a estrutura, as experiências e os conteúdos, garantindo um festival ainda mais grandioso para o público e ainda mais estratégico para parceiros.”

Capital Moto Week – Crédito: Mauro Balhessa/IstoÉ

Segundo a organização do CMW, o público é formado por 46% de mulheres e 53% homens, sendo 72% do total acima de 30 anos.

“Nossa meta não é sermos o maior festival do mundo, mas sim o melhor. Para isso, buscamos fazer mais e surpreender a cada edição. Não abrimos mão da curadoria e de loucuras qualificadas.”

O jornalista foi ao Capital Moto Week a convite da organização do evento*

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