O Accord se mostra a melhor opção por oferecer o mesmo espaço “absurdo” dos alemães (são 2,83 metros de entre-eixos e 574 litros de porta-malas), e também boa parte dos itens de tecnologia deles, por cerca de metade do preço.
Pode não ter eixo traseiro esterçante, suspensão a ar, bancos com massagem e outros luxos que se vê nos alemães e justificam, em parte, o preço maior, mas tem uma cabine com acabamento impecável e materiais nobres, além de bancos com diversos ajustes elétricos e itens como head-up display e ADAS avançados.
Mas o que o destaca – mesmo diante dos rivais alemães – é seu sistema híbrido mais inteligente e apto/eficiente tanto para o uso urbano quanto para viagens. Ele dispensa recarga e, apesar de ter “apenas” 184 cv, oferece 348 Nm elétricos – ou seja, instantâneos, garantindo retomadas imediatas e aceleração de 0-100 km/h em 6,9 segundos, contra 6,3 dos (mais potentes) alemães, e isso com médias acima de 20 km/l e sem recargas demoradas.
• Aletas no volante permitem aumentar a recuperação de energia,
• a direção é rápida,
• e as suspensões, silenciosas, priorizam o conforto sem sacrificar a dinâmica.
De fato, nenhum carro deste valor entrega melhor equilíbrio entre porte, equipamentos, tecnologia, consumo e racionalidade. Tudo isso em um pacote que não garante o mesmo status dos alemães, para quem prefere andar em um carro quase tão bom, mas sem chamar atenção. Mais low-profile.
• VERSÃO
Híbrido R$ 332.400
• Potência 184 cv
• Torque 370 Nm
• Porta-malas 574 litros
• Consumo A
• Versão indicada Única