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Debate em Porto Alegre: tom moderado e transporte público marcam 2º bloco entre Melo e Rosário

O debate entre os candidatos Sebastião Melo (MDB) e Maria do Rosário (PT) para o segundo turno das eleições municipais em Porto Alegre, transmitido pela TV Bandeirantes na noite desta segunda-feira (14), foi marcado pela tensão entre os dois postulantes.

No primeiro bloco, os candidatos discutiram temas como mobilidade urbana, educação, saúde e segurança pública, apresentando propostas e revelando tensões entre os adversários. Ambos abordaram problemas enfrentados pela capital nos últimos quatro anos, como o baixo índice no Ideb e as discussões em torno das consequências das enchentes que atingiram a capital gaúcha e praticamente todo o Rio Grande do Sul em maio deste ano.

Primeiro bloco

Foram sorteados quatro temas e cada candidato teve três minutos para debater o assunto. A cada novo tema, os postulantes se alternaram para iniciar as respostas.

Os candidatos começaram debatendo sobre mobilidade urbana. Melo defendeu que a passagem de ônibus está congelada há três anos. Já Maria do Rosário afirmou a cidade vai escolher entre dois projetos, o de Melo, segundo ela e não cumpre tabela de horário.

Houve ainda ataques entre os postulantes logo no primeiro bloco. Os dois candidatos levantaram o tema da corrupção. Maria do Rosário afirmou que a gestão de Melo tem os “maiores escândalos de corrupção, principalmente com a vinda da família Bolsonaro a Porto Alegre”.

Melo respondeu que “de corrupção entre o PT, quando acontece alguma coisa aqui eu mando investigar”.

Sobre educação, Maria do Rosário afirmou que “as crianças não estão aprendendo porque não há apoio pedagógico”. A candidata mencionou ainda que a cidade está em segundo pior lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O atual prefeito de Porto Alegre reconheceu a classificação do Ideb na cidade e afirmou que “tem avanço, mas reconheço que o Ideb é baixo e não é só no nosso governo”.

Segundo bloco

Cada candidato teve dois minutos para responder a quatro grupo de perguntas formuladas pelos jornalistas do Grupo Bandeirantes. Terão um comentário de mais um minuto.

No segundo bloco, Maria do Rosário e Sebastião Melo debateram sobre transporte público, habitação, planejamento urbano e drenagem urbana.

Os candidatos tiveram posições opostas sobre as passagens de ônibus.

Maria do Rosário defendeu a tarifa zero, enquanto Melo afirmou que não vai criar passagem gratuita.

“Nós vamos ter que resgatar muitas coisas, mas pensar em tarifa zero é pensar no futuro. Porque assim como o SUS existe para a saúde, a tarifa zero é uma proposta para ser construída no futuro que garante o direito ao transporte como universal”, disse a candidata.

Já o candidato afirmou: “Eu não sou contra a passagem gratuita desde que diga de onde venha o dinheiro. Não vou criar taxa de mobilidade de jeito nenhum e não vou criar impostos também”.

O plano diretor também foi tema de destaque entre os candidatos. Em tom moderado, os candidatos discutiram sobre o desenvolvimento verde.

“Um plano diretor tem que novamente começar a ser discutido. A cidade não pode ter dono, o dono da cidade é o cidadão e a cidadã. Realmente quero recuperar o debate de qualidade de vida na cidade. Quero garantir os parques, os corredores verdes com participação da sociedade”, afirmou Maria do Rosário.

Já Melo disse ser desenvolvimentista e declarou que o “plano diretor é o mais importante. Se for prefeito reeleito vou trabalhar muito para adensar a cidade onde tenha vida urbana. Não há plano diretor ideal em lugar nenhum”.

Sobre a drenagem urbana, Sebastião Melo afirmou que, durante sua gestão “atualizamos o plano de drenagem urbana, é importante falar e fazer a drenagem urbana, se for reeleito vou mandar o projeto para a câmara e botar água na torneira de quem não tem e tratar esgoto”. Ele ainda declarou que quer parceirizar o Demae (Departamento Municipal de Água e Esgoto).

Maria do Rosário afirmou que pretende “recuperar uma estrutura própria. É responsabilidade da prefeitura fiscalizar esgoto, bueiro. Monitorar é obrigação de quem estiver na prefeitura. O Demae vai ter como obrigação levar água potável até onde não tem”.

Em atualização…

 

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