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Di María revela “tática“ do Real contra o Barça de Guardiola: “Bater“

Ángel Di María segue ativo no futebol, apesar de ter se despedido da seleção argentina e ter 36 anos. O atleta do Benfica falou em uma entrevista ao jornalista Juan Pablo Varsky e fez um balanço de tudo o que viveu nestes anos dentro dos campos. Di María falou sobre os clássicos entre Real Madrid e Barcelona, sobre Messi, e a despedida da seleção.

O meia argentino recordou um momento histórico, a final da Taça do Rei de 2011, em Mestalla. “A única maneira de vencer aquele time do Barcelona era bater, marcar e correr mais do que eles. E isso de alguma forma os levou a se reunirem em campo. Às vezes eu tinha medo que o “anão” se machucasse, estava mais preocupado que nada acontecesse com ele do que qualquer outra coisa”, afirmou.

 

 

“A partida em Mestalla foi extremamente difícil, aquela final foi um chute atrás do outro. Em determinado momento, tive que derrubar o Leo, que estava indo contra nós. Eu o peguei e disse: “Desculpe, garotinho, mas se eu não te derrubasse, eles poderiam marcar um gol contra a gente.” Eu não tinha outra escolha. Era assim que tinha que ser, não havia outra forma de jogar”, admitiu Di María, que esteve no Real Madrid de 2010 a 2014 antes de se transferir para o Manchester United.

“Messi e Cristiano são os dois grandes jogadores da história do futebol, mas é claro que Lionel Messi é o melhor e não pode ser comparado a ninguém.”

“Quando saí da Seleção queria sentir que era o momento dos mais pequenos. Tenho 36 anos. Continuar lá significou me pressionar para começar ou entrar de qualquer maneira. Isso estava tirando espaço deles e eles não me permitiam fazer isso. A Copa do Mundo do Catar acabou, a verdade é que já era hora. Mas eu não senti que poderia estar lá porque não estava pensando nisso . Depois da vitória, ficou a vontade de continuar um pouco mais. Não demorou muito para a Copa América. “Eu ainda sentia que poderia atuar e ajudar os jovens que estavam atrás.”

Di María já começa a planejar o futuro. “Sei que a parte de ser treinador é muito mais difícil, exige muito mais tempo. O jogador treina e vai para casa, mas o treinador continua assistindo a vídeos e analisando. Se eu me aposentar, quero aproveitar mais a família, passar mais tempo com eles. Não tenho uma data definida para a aposentadoria. Estou gostando muito mais dessa fase, especialmente depois de tudo o que conquistamos com a Seleção. Desde que tiramos o peso de 2021, tem sido muito mais divertido. Não é que eu não tenha gostado antes, mas havia aquele ‘freio’. (…) Não preciso estipular um prazo de dois anos e pronto”, disse.

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