O Ibovespa subia na manhã desta sexta-feira, com as atenções voltadas a dados do mercado de trabalho norte-americano, que mostraram uma criação de vagas menor do que o previsto no mês passado, enquanto a taxa de desemprego aumentou, corroborando apostas de corte nos juros em setembro nos Estados Unidos.
Por volta das 10h20, o Ibovespa subia 0,39%, aos 127.887 pontos.
No mesmo horário, o dólar operava em queda de 0,64%, a R$ 5,71. Na quinta-feira, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,7364 na venda, em alta de 1,43%, atingindo a maior cotação de fechamento desde 21 de dezembro de 2021.
O relatório de emprego mais fraco do que o esperado para julho nos Estados Unidos aumentou as expectativas de que o Federal Reserve cortará os juros em 50 pontos base em setembro, em uma tentativa de evitar uma grave desaceleração econômica.
Os empregadores dos EUA criaram 114.000 empregos, abaixo da expectativa de 175.000. A taxa de desemprego subiu para 4,3%, acima da previsão dos economistas de que ela ficaria inalterada no mês em 4,1%.
“O mercado agora está percebendo que a economia está de fato desacelerando”, disse Wasif Latif, presidente e diretor de investimentos da Sarmaya Partners.
Operadores estão agora precificando em 70% a probabilidade de o Fed cortar os juros em 50 pontos-base em setembro, acima dos 31% antes da divulgação dos dados e dos 22% na quinta-feira, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.
Um corte de pelo menos 25 pontos está totalmente precificado e mais de 100 pontos-base de afrouxamento são agora esperados até o final do ano. FEDWATCH
O índice do dólar =USD caía 0,85%, a 103,47, menor valor desde 21 de março.
O euro EUR=EBS ganhava 0,9%, para 1,0888 dólar. O dólar enfraquecia 1,23%, para 147,53 ienes JPY=EBS, e chegou a 147,02, o menor valor desde 12 de março.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 12.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1 de outubro de 2024.
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