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Funcionários do Serviço Secreto são transferidos de funções após atentado contra Trump

Vários funcionários do Serviço Secreto e um membro da equipe de segurança do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foram transferidos para tarefas administrativas e ordenados a trabalhar em casa após a tentativa de assassinato contra o candidato presidencial republicano no mês passado, disse uma fonte familiarizada com o assunto à CNN.

A medida ocorre enquanto o Serviço Secreto continua a enfrentar críticas pelas falhas de segurança que permitiram que um atirador disparasse oito tiros contra o ex-presidente, perfurando a orelha de Trump e deixando um participante do comício morto em Butler, Pensilvânia.

O Serviço Secreto tem sofrido imensa pressão dos legisladores para disciplinar ou demitir os envolvidos na preparação do comício. O vice-diretor interino, Ronald Rowe, disse aos legisladores que pretendia esperar até que a investigação fosse concluída antes de emitir qualquer ação disciplinar.

A agência está passando por várias investigações, incluindo uma revisão interna, investigações do Congresso e uma comissão independente formada pelo Departamento de Segurança Interna.

“Isso foi uma falha do Serviço Secreto”, Rowe disse aos repórteres durante uma entrevista coletiva no início deste mês — uma mudança clara no tom de quando a agência anteriormente colocou a culpa nos moradores locais por sua falha em vigiar o jovem que tentou assassinar Trump, Thomas Crooks, naquele dia. “Aquele telhado deveria ter sido coberto.”

“O Serviço Secreto dos EUA está comprometido em investigar as decisões e ações do pessoal relacionadas ao evento em Butler, Pensilvânia, e à tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump. A revisão de garantia de missão do Serviço Secreto dos EUA está progredindo, e estamos examinando os processos, procedimentos e fatores que levaram a essa falha operacional”, disse Anthony Guglielmi, Chefe de Comunicações do Serviço Secreto dos EUA, em um comunicado nesta sexta-feira (23).

“O Serviço Secreto dos EUA mantém nosso pessoal nos mais altos padrões profissionais, e quaisquer violações identificadas e comprovadas da política serão investigadas pelo Escritório de Responsabilidade Profissional para possível ação disciplinar. Dado que se trata de uma questão de pessoal, não estamos em posição de fazer mais comentários”, ele acrescentou.

Tudo que se sabe sobre a tentativa de assassinato de Trump

Zachary Cohen, da CNN, contribuiu para esta reportagem.

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