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Jorge Jesus admite desejo de dirigir a seleção brasileira: ‘É uma ambição’

Apesar do desejo de voltar ao Brasil, português disse, em entrevista, que acha bastante improvável que um técnico estrangeiro venha a comandar a equipe principal da CBF

EFE/EPA/SEDAT SUNACom contrato vigente até 2025 com o Al-Hilal, ele dá sinais de que deve cumprir o seu vínculo

Com uma passagem marcante pelo Brasil em função do período de sucesso à frente do Flamengo entre os anos de 2019 e 2020, Jorge Jesus admitiu o desejo de treinar a seleção brasileira. Atualmente no comando do Al-Hilal, da Arábia Saudita, o técnico português disse continuar motivado a comandar equipes que buscam novas conquistas. “Só gosto de trabalhar em clubes que ganhem títulos. Eu nunca fui para a Inglaterra porque não tive convites de times de ponta, mas a seleção brasileira é diferente. É uma ambição, não nego”, afirmou o treinador português.

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Apesar do desejo de voltar ao Brasil, Jesus disse, em entrevista ao jornal “A Bola”, de Portugal, que acha bastante improvável que um técnico estrangeiro venha a comandar o selecionado nacional. “Difícil, eu acho. No Brasil, dificilmente um treinador estrangeiro entra na seleção. Pode ser que mude, mas dificilmente acontecerá. Eles não estão muito aí para que um técnico estrangeiro, seja quem for, treine a seleção do Brasil”, comentou. Campeão do Campeonato Saudita de forma antecipada e invicta, Jesus, disse, porém, que leva uma certa vantagem no caso de a CBF apostar na ideia de trazer um profissional de outro país.

“Se for um estrangeiro, penso que serei aquele que poderá estar mais perto. Porque só torcedores do Flamengo, são 50 milhões. Mas não quero fazer um cenário com aquilo que possa acontecer na minha carreira. Sempre pautei minha trajetória no presente. Futebol é dia a dia”, disse. Com contrato vigente até 2025 com o Al-Hilal, ele dá sinais de que deve cumprir o seu vínculo. No clube, além do título nacional, ele ainda obteve um recorde de 34 vitórias consecutivas considerando todas as competições que disputou.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte

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