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“E jogou água em mim, que é uma coisa que eu odeio. Acho que isso ajudou a me dar um pouco de raiva e foi isso que eu fiz, fui buscar com toda minha raiva para não sair com a derrota”, contou a boxeadora. Medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, e nos Jogos Sul-Americanos de Assunção, em 2022, Julielen tinha como lição a queda na estreia da Olimpíada de Tóquio, disputados em 2021, para buscar superação. “A sensação é muito boa. De alívio. Eu falei para mim mesma que não ia sofrer a dor de uma derrota na primeira luta de novo. É muito sofrido. Foi nisso que me agarrei. Não queria sair de cabeça baixa e triste. Botei no coração, na ponta da luva e fui buscar”, afirmou.
“(O que fez a diferença foi) A experiência, ouvir meus técnicos e fazer aquilo que eles pediram. E ter condições de fazer isso, ter treinado. Foi preciso parar e mostrar que eu queria, soltar golpes duros”, admitiu. “Isso fez a diferença. Eu treinei também várias ocasiões de luta. Acho que esse é o diferencial, se preparar para tudo.”
Jucielen volta ao ringue neste domingo (04), às 11h, diante da turca Esra Kahraman. Caso saia vencedora mais uma vez, já terá ao menos uma medalha de bronze garantida, pois no boxe não há disputa do terceiro lugar.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Keller