Enquanto os cânticos aconteciam, o locutor do estádio Parc des Princes pediu duas vezes que a manifestação parasse e foi vaiado
A Liga Francesa de Futebol (LFP) condenou os cantos homofóbicos entoados por alguns torcedores do Paris Saint-Germain durante a vitória por 4 a 2 em casa contra o Estrasburgo, neste sábado (19). A LFP anunciou que seu comitê disciplinar vai analisar o caso. O PSG enfrentará como visitante seu grande rival, o Olympique, no próximo domingo, pela nona rodada do Campeonato Francês, e as calúnias ofensivas foram feitas contra o clube de Marselha e Adrien Rabiot. O meia é um ex-jogador do PSG e fez mais de 200 partidas pelo clube entre 2012 e 2019, e sua transferência para o Olympique é vista como uma traição.
“Esses últimos cânticos discriminatórios feitos pelos torcedores do Paris Saint-Germain são inaceitáveis. Todo o futebol profissional tem trabalhado para proibir comportamentos e cânticos homofóbicos nos estádios”, afirmou a liga, em comunicado. Enquanto os cânticos aconteciam, o locutor do estádio Parc des Princes pediu duas vezes que a manifestação parasse e foi vaiado. Na temporada passada, alguns jogadores do PSG foram condenados a um jogo de suspensão por cantos ofensivos dirigidos ao Olympique após uma partida do Campeonato Francês em Paris. Dembélé, Hakimi, Muani e Kurzawa foram filmados insultando o rival enquanto comemoravam a goleada por 4 a 0. Os quatro jogadores pediram desculpas.
Siga o canal da Jovem Pan Esportes e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
Aquela partida também foi marcada por cantos homofóbicos de torcedores do PSG contra os jogadores do Olympique. Com isso, a liga ordenou o fechamento de parte da arquibancada por duas partidas. Torcedores do PSG estão proibidos de assistir ao jogo em Marselha, no Stade Velódrome, por questões de segurança devido ao histórico de confrontos entre os seguidores dos times. A rivalidade entre os clubes é uma das maiores do futebol francês desde a década de 1990, quando o Olympique vivia seu apogeu e o PSG iniciava um ambicioso projeto com o apoio da emissora de televisão Canal Plus.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte