O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que a decisão do Supremo Tribunal de Justiça de confirmá-lo como presidente eleito após as eleições de 28 de julho foi “histórica e contundente”, nesta quinta-feira (22).
Maduro pediu ao tribunal para revisar os resultados. Os juízes do tribunal ordenaram que todos os candidatos entregassem cópias das apurações das máquinas de votação, às quais têm direito por lei.
Em um evento público no estado de La Guaira, Maduro disse que não há lugar para o fascismo na Venezuela e que apoia a proposta da Assembleia Nacional para uma reforma das leis eleitorais.
Gonzalez não compareceu à intimação. A oposição diz que o tribunal, embora constitucionalmente independente, opera como um braço do partido no poder, acrescentando que não tem direito constitucional de realizar nenhuma função eleitoral, tornando sua decisão nula.
Desde a votação e os protestos contra o governo de Maduro que se seguiram, a administração de Maduro conduziu o que a oposição, grupos de direitos humanos e sindicatos caracterizaram como uma repressão à dissidência.
Pelo menos 23 manifestantes foram mortos em manifestações desde a eleição, e cerca de 2.400 foram presos, de acordo com as Nações Unidas.
Maduro diz que os manifestantes são extremistas e fascistas.