O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) abre nesta sexta-feira (13) a exposição Histórias LGBTQIA+. A mostra coletiva, que ocupa três espaços expositivos e fica em cartaz até 13 de abril de 2025, encerra um conjunto de atividades da instituição dedicadas à comunidade LGBT+ no ano de 2024.
A mostra reúne mais de 150 obras de arte e centenas de documentos nacionais e internacionais que mostram a multiplicidade da produção e das narrativas LGBT+, especialmente após a crise de HIV/AIDS iniciada nos anos 1980.
A mostra é organizada em oito núcleos:
- Amor e desejo;
- Ícones e musas;
- Espaços e territórios;
- Ecossexualidades e fantasias transcendentais;
- Sagrado e profano;
- Abstrações;
- Arquivos; e
- Biblioteca Cuir.
A exposição coloca em debate os estereótipos e as contradições presentes na comunidade LGBT+. Uma das obras que compõem a mostra é a fotografia “Night Stage Raising Crew, Listening” (2006), de Angela Jimenez, que registra a montagem do palco do Michigan Womyn’s Music Festival.
Criado em 1976, o evento anual organizado por mulheres lésbicas feministas teve fim em 2015 devido às tensões causadas pela política de exclusão de mulheres trans.
A curadoria geral é de Adriano Pedrosa e Julia Bryan-Wilson, com colaboração de André Mesquita e assistência de Leandro Muniz e Teo Teotonio.
Em 2024, o Masp realizou uma série de atividades e programações dedicadas à história da comunidade LGBT+. Ao longo do ano, a programação incluiu as mostras de Francis Bacon, Mário de Andrade, Catherine Opie, Lia D Castro, Leonilson, Tourmaline, Ventura Profana, Manauara Clandestina, entre outros artistas.
SERVIÇO
Histórias LGBTQIA+
Onde: Masp, Avenida Paulista, 1578, Bela Vista, São Paulo
Quando: de 13 de dezembro a 13 de abril de 2025 – de terça a domingo das 10h às 18h
Ingressos: a partir de R$ 35 no site do Masp
às terças-feira, a entrada é gratuita para clientes do banco Nubank
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