A Argentina estreou na Olimpíada de Paris com uma derrota por 2 a 1 diante do Marrocos, nesta quarta-feira (24), em Saint-Étienne, no primeiro jogo das duas seleções pelo futebol masculino. O jogo foi marcado por confusão e desorganização.
Após o segundo gol da Albiceleste, marcado aos 61 minutos da etapa final, o jogo foi interrompido depois que torcedores invadiram o gramado. Quase duas horas após a confusão, o VAR anulou o gol argentino e determinou o recomeço do duelo aos 61 minutos do segundo tempo.
O Jogo
Os marroquinos chegaram a abrir 2 a 0 no placar, com dois gols de Soufiane Rahimi — o segundo, de pênalti. Contudo, a equipe do técnico Javier Mascherano conseguiu diminuir com Giuliano Simeone e empatou, no último lance, com Cristian Medina.
Após o segundo gol da Albiceleste, marcado aos 61 minutos da etapa final, o jogo foi interrompido depois que torcedores invadiram o gramado.
A seleção do Marrocos reclamou bastante da arbitragem comandada pelo sueco Glenn Nyberg, que deu 15 minutos de acréscimo.
Após o gol de empate da Argentina, uma série de objetos foi arremessada no gramado, forçando os atletas das duas equipes a partirem rapidamente em direção aos vestiários. Houve também invasão de torcedores no campo do Estádio Geoffroy-Guichard, o que interrompeu a partida momentaneamente. Torcedores deixaram o estádio, atletas de Argentina e Marrocos se encaminharam ao vestiário e, quase duas horas depois, a arbitragem anunciou a anulação do gol por impedimento verificado no VAR e retomou a partida para a disputa dos minutos restantes.
Antes da bola rolar, o hino argentino foi vaiado por boa parte dos presentes nas arquibancadas.
É mais um capítulo na rivalidade recente entre Argentina e França que vem se arrastando desde a decisão da Copa do Mundo de 2022, ocasião em que os sul-americanos venceram por 4 a 2 nos pênaltis após empate por 3 a 3 no tempo normal.
Depois, houve o episódio em que o meia argentino Enzo Fernández mostrou, em vídeo, o elenco argentino cantando uma música racista e transfóbica na comemoração do bicampeonato consecutivo da Copa América, na qual os franceses são citados. A Fifa e o Chelsea analisam o caso.
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