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Por que as entregas anuais de veículos elétricos da Tesla caíram pela 1ª vez

A Tesla registrou nesta quinta-feira sua primeira queda nas entregas anuais, com a montadora entregando menos veículos elétricos do que o esperado no quarto trimestre, e os incentivos não conseguindo aumentar a demanda por sua linha de modelos mais antigos.

As ações da empresa caíam cerca de 5%, sinalizando preocupações dos investidores sobre os desafios enfrentados pelo presidente-executivo, Elon Musk, que esperava que as promoções, incluindo um financiamento sem juros, impulsionassem um “leve crescimento” nas entregas em 2024.

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A redução dos subsídios na Europa, uma transição nos Estados Unidos para veículos híbridos mais baratos e a concorrência mais forte da chinesa BYD têm pressionado a Tesla.

Em resposta, Musk redirecionou a Tesla para táxis autônomos e apoiou o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, com milhões de dólares em doações para sua campanha, na esperança de que isso trouxesse alívio regulatório para a empresa.

A Tesla entregou 495.570 veículos nos três meses até 31 de dezembro, abaixo das estimativas de 503.269 unidades, de acordo com 15 analistas consultados pela LSEG.

A empresa entregou 471.930 veículos Model 3 e Model Y e 23.640 unidades de outros modelos, incluindo o sedã Model S, o Cybertruck e o SUV premium Model X. A Tesla produziu 459.445 veículos durante o período de outubro a dezembro.

As entregas de 2024 somaram 1,79 milhão, 1,1% abaixo do ano passado e inferior às estimativas de analistas de 1,806 milhão de unidades, segundo dados da LSEG.

Com a tecnologia de direção autônoma ainda distante, analistas disseram que a Tesla terá que contar com versões mais baratas dos modelos atuais e do Cybertruck para impulsionar o crescimento das vendas no curto prazo.

No ano passado, as ações da Tesla subiram mais de 60%.

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